Até que um dia eu mude de opinião, seremos os mesmos que hoje somos... Quietos, calados, pacíficos de mais para o meu gosto, simplesmente brasileiros. Será essa nossa maior qualidade ou nosso maior defeito?
Estamos assistindo as nossas vergonhas expostas ao público que é bem maior que nós, afinal, os tempos de se lavar roupa suja em casa se foram, a velocidade da informação e o acesso a ela já não nos permite guardar segredos.
Você deve estar se perguntando a que me refiro, porque estou tecendo estas linhas iniciais sem ter dito nada até agora. Esta é minha reflexão sobre nós todos da terra do carnaval, do futebol e da ausência de indignação. Não entendo porque não nos rebelamos, não nos lançamos à luta dos justos, dos certos, dos que ao menos tentam acertar?
Tenho pensado triste e inconsolado numa provável resposta para minha pergunta, será que o fato de nos identificarmos com os atos socialmente, moralmente errados nos anestesie na luta contra eles? Não nos consideramos qualificados para questionar algo que também faríamos e talvez não façamos por uma questão de oportunidade?
Reclamamos e apenas reclamamos, pois, a boca é a parte do corpo mais fácil de se mover não nos leva grande carga energética, é simples como... Mover a boca!!!
Vamos pensar se o que nos diferencia do político corrupto vai além do tamanho do bolo, da oportunidade, da facilidade prática ou não.
Quero só levar a reflexão sobre o que mantém nossas cansadas nádegas grudadas no sofá enquanto tantas notícias vergonhosas nos chegam ao conhecimento, pensar só em preguiça é minimalista de mais, acredito num ser humano mais complexo que isso. Reflitamos se nossos valores são realmente diferentes daqueles que julgamos agir errado. Temo que nossa quietude esteja ligada a nossas semelhanças de valores, o que o outro fez ou faz não é tão errado já que eu também faço ou faria tentando, é claro, esconder o ato num mundo cada vez com menos esconderijos.
Estamos assistindo as nossas vergonhas expostas ao público que é bem maior que nós, afinal, os tempos de se lavar roupa suja em casa se foram, a velocidade da informação e o acesso a ela já não nos permite guardar segredos.
Você deve estar se perguntando a que me refiro, porque estou tecendo estas linhas iniciais sem ter dito nada até agora. Esta é minha reflexão sobre nós todos da terra do carnaval, do futebol e da ausência de indignação. Não entendo porque não nos rebelamos, não nos lançamos à luta dos justos, dos certos, dos que ao menos tentam acertar?
Tenho pensado triste e inconsolado numa provável resposta para minha pergunta, será que o fato de nos identificarmos com os atos socialmente, moralmente errados nos anestesie na luta contra eles? Não nos consideramos qualificados para questionar algo que também faríamos e talvez não façamos por uma questão de oportunidade?
Reclamamos e apenas reclamamos, pois, a boca é a parte do corpo mais fácil de se mover não nos leva grande carga energética, é simples como... Mover a boca!!!
Vamos pensar se o que nos diferencia do político corrupto vai além do tamanho do bolo, da oportunidade, da facilidade prática ou não.
Quero só levar a reflexão sobre o que mantém nossas cansadas nádegas grudadas no sofá enquanto tantas notícias vergonhosas nos chegam ao conhecimento, pensar só em preguiça é minimalista de mais, acredito num ser humano mais complexo que isso. Reflitamos se nossos valores são realmente diferentes daqueles que julgamos agir errado. Temo que nossa quietude esteja ligada a nossas semelhanças de valores, o que o outro fez ou faz não é tão errado já que eu também faço ou faria tentando, é claro, esconder o ato num mundo cada vez com menos esconderijos.

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